língua
imagem: geekr/flickr
língua
languida lâmina
destilando
verbos e versos
língua
lúdica e lúbrica
desenhando geometrias
nas bocas vorazes
em geografias
de estrelas
no céu do palato.
língua
longa viagem
no dorso do corpo
e no hiato dos poemas
minha, sua, nossa,
língua mãe
babel:
jorrando sentidos
por vias tortas
rosa que se desfolha
extase.
4 comentários:
Danilo, uma metáfora e tanto pra essa coisa que a gente convive dia a dia e às vezes nem nos damos conta. Linda língua, linda poesia, um êxtase! beijo.
Oi Danilo!
Amei seu poema!
Da língua que soa nossos versos, que sente os sabores... que é tão significativa...
Que belo, Danilo! Saio encantada!
Beijos
Dialoguei com o seu poema. ;)
Bjs
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