sexta-feira, 23 de abril de 2010

língua


imagem: geekr/flickr

língua
languida lâmina
destilando
verbos e versos
língua
lúdica e lúbrica
desenhando geometrias
nas bocas vorazes
em geografias
de estrelas
no céu do palato.
língua
longa viagem
no dorso do corpo
e no hiato dos poemas
minha, sua, nossa,
língua mãe
babel:
jorrando sentidos
por vias tortas
rosa que se desfolha
extase.

4 comentários:

Adriana Godoy disse...

Danilo, uma metáfora e tanto pra essa coisa que a gente convive dia a dia e às vezes nem nos damos conta. Linda língua, linda poesia, um êxtase! beijo.

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Oi Danilo!

Amei seu poema!
Da língua que soa nossos versos, que sente os sabores... que é tão significativa...

Lou Vilela disse...

Que belo, Danilo! Saio encantada!

Beijos

Lou Vilela disse...

Dialoguei com o seu poema. ;)

Bjs