imagem: g eniac/flickrÀ míngua
É como me sinto
Quando assento
O olhar
Em tua fresca beleza
À deriva
É como me vejo
Quando cedo
E navego
Em teu olhar cerejado
E serenados cabelos.
Quando mordo teus olhos
E me vejo em tua boca
Eu me queimo, poesia,
E me diluo em ti
Como palavra inventada
Como ritmo e coisa
Outra
Que corta a respiração.
E ofego
E cego
A lua dança,líquida,
Na ponta da minha língua.
Lualualuar
Luau de maio
Prenúncio de alvuras
na hora nua.
4 comentários:
a deriva, é assim que me sinto...
Achei lindo esse jogo de distância e proximidade, de tão grande e pequeno ao mesmo tempo...
assim me sinto as vezes, quando estou perto de quem deixo tão grande!
bjs
à míngua..`a deriva...não importa!
amar...amar...amar.AMAR!
...simplesmente!
lindo danilo!
bj
taniamariza
Fiquei à deriva, num barco de sentimentos...Danilo, sinto que está meio romântico. Um novo amor? Ah! Esses poetas, no fundo são todos iguais(no bom sentido), mas a sua poesia é rara. beijo.
nossa, tava na casa das musas?
a sua palavra salva, camarada.
um beijo.
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