toneladas que pesam
como plumas, às vezes,
como chumbo cruzado
em outras, despencam
sobre a cabeça e o corpo cede.
desce sobre os músculos
odor insuportável
a dor incontestável
do tempo que passa.passos
pendentes, às vezes, passos
firmes em outras,
caminhamos rumo ao nosso
caos interior
de mares revoltos
ms de céus de brigadeiro
lá no fundo da alma.
o caos faz-se em cacos
quando o amor (?)
esta coisa indizível
se intromete, de novo:
aí, é leveza só
é epifania
imagem: Mario De Carli/flickr
domingo, 22 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
nada não
imagem: flickr/t.m.camp
não nada disse o menino
olhando o barco que desce o rio
e que lança ondas sobre ondas
concírculos
de espumas. não nada
apenas estava aqui
olhando o sol se pondo
e os tuiuius planando
como escamas
como peixes de prata
nada não
não nada disse o menino
olhando o barco que desce o rio
e que lança ondas sobre ondas
concírculos
de espumas. não nada
apenas estava aqui
olhando o sol se pondo
e os tuiuius planando
como escamas
como peixes de prata
nada não
segunda-feira, 2 de abril de 2012
cisco
um poema pro amigo ciscozappa-
poeta solar, brincriança
que reinventa versos:
in ventos
*
*
poeta solar, brincriança
que reinventa versos:
in ventos
pois a vida
é risco
na parede branca do universo
singularissimo plural.
é cisco
no olho visionário do verso:
vestal
a vida é surto
é susto
é um curto respiro:
suspiro entre atos
*
Viver-
breve hiato
entre o mergulho
e o salto.
na parede branca do universo
singularissimo plural.
é cisco
no olho visionário do verso:
vestal
a vida é surto
é susto
é um curto respiro:
suspiro entre atos
*
Viver-
breve hiato
entre o mergulho
e o salto.
a poesia disse não aos homens de palha em clausuras de castelos:-sou pássaro, sou asas,sou vento e não me apetecem brilhos irreais- a poesia disse não e se atirou no vácuo buscando, sabe-se o que.
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