domingo, 22 de abril de 2012

epifania

toneladas que pesam
como plumas, às vezes, 
como chumbo cruzado
em outras, despencam
sobre a cabeça e o corpo cede.
desce sobre os músculos
odor insuportável
a dor incontestável
do tempo que passa.passos
pendentes, às vezes, passos
firmes em outras,
caminhamos rumo ao nosso
caos interior
de mares revoltos
ms de céus de brigadeiro
lá no fundo da alma.
o caos faz-se em cacos
quando o amor (?)
esta coisa indizível
se intromete, de novo:
aí, é leveza só
é epifania

imagem: Mario De Carli/flickr












Um comentário:

Adriana Godoy disse...

Eita! Que beleza. Cada vez que leio seus poemas, minha alma fica mais leve. Beijo