pra te comer melhor
invento andares outros
pra te seduzir
erijo ereções
orações e andores
pra te incensar
e me incendiar
em teu sacrossanto
cortejo
te cortejo
em ardores e arroubos
juvenis
de dias mais verdes
vede: sou de novo poeta
e cometo versos
e conjugo verbos
exconjuro anátemas
e juro mentiras
só prá te sentir
neste pedaço de mim
entre braços e pernas
entrepernas
tuas pernas lindas
longas graças garças
flutuantes.
me invento assim
e te reinvento
em cada verso que escrevo
em cada linha,
em cada poema que pen-duro
a cada manhã nos varais:
uns quereres.
cada vez muito mais.
3 comentários:
Danilo......... sem palavras de como esse jogo de sentidos dos teus versos nos remete a reflexões de carne, desejos...
cada vez muito mais e além... como é que a gente fica sem esse poeta arrebatadoramente romântico lá no nosso blog??
venha tomar um café, dan.
abração nosso.
é claro que eu só podia ellenizar essa delícia, né?
beijos :)
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