terça-feira, 16 de março de 2010

zen


imagem: aurelio.asiain/flickr


O silencio roça sua língua
na minha: busco o entendimento
que não atinjo na fala:
os sons se esgotaram
restaram os barulhos
que não são marulhos matinais:
por isso, o silêncio me ronda
e me rendo aos seus apelos:
seus sons me remetem ao ermo
do meu coração
que levita,zen,
em suas sendas.

4 comentários:

Adriana Godoy disse...

"busco o entendimento
que não atinjo na fala:"

é mais ou menos por aí.

Acho que essa viagem te fez bem. Muito especial esse poema, um toque de paixão.
Beijo.

nina rizzi disse...

poxa, que coisa linda, como sempre, danilo. eu acho que tou precisando ficar zen...

um beijo, tá.

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Lindo demais!
adorei!

Adrian Dorado disse...

Imagen y texto un estado contemplativo, revelador de lo inmanente.

Abraço irmâo en poesia