ela. ele.
a janela
pós tempestade.
a lua
clarear caminhos
adivinhar carinhos.
mas a mão
já não
se lembra do gesto
do gosto
do outro. E o embate entre eros e tanatos absorve os corpos.
pós tempestades
ciclones interiores
não mordem a isca
não se rendem à lua
e seus apelos.
No teto, mimam os gatos, a tanatos indiferentes
em seus balés barulhentos.
a lua a chuva a lua
a mão fria, na luva,olhos foscos, corpos frouxos
e os caminhos
a se perder de vista
na vastidão.
ele. ela.
quantas janelas abertas
para a imensidão?
mas eles já não.
5 comentários:
ah, como era triste dizer adeus...
"quantas janelas abertas
para imensidão?"
Ahhh que verdadeiro!
Adorei
bjs
Maravilhoso, Danilo...embora mais não! Bom te ler, de verdade. beijo.
maravilha...!
adorei a construção...coisa de gente grande !
sempre é bom passar por aqui e me deleitar com seus poemas !
grande abraço pra voce , danilo !
Fiquei de novo sem comentar...
Seus poemas me deixam muda.
Um abraço apertadim,
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