terça-feira, 7 de abril de 2009

TORQUATEANDO


foto: Toillete angoisse - flickr/Gómez

Torquateando afogo
o coro dos contentes
ateando fogo às vestes
engulo o vweneno das vespas
e das vestais
Que auguram paz.

Torquateanas
loucalúcidas
bocas túrgidas
que beijam o caos
E trepam
com o infinito:
que sensações buscadas
nas entranhas
das entrelinhas
te trouxeram
o asco da existência?

Torquateando
incendeio estrelas
e escancaro sóis
obscuros, nas trilhas
dos caracóis:
não chore, baby,
a vida é assim:
É fim.

Ensaio
no trono dos tolos
atirando tijolo e pedra
nos costados dos navios
pavios
para o inconsciente.

Cogito.Existo.Resisto
e insisto no caminho
ainda e apesar.
Torquateando fogo
na mesmice
e flertando,
obliquamente
com o caos e anarquia
absorvo metáforas
absolvo metástases
e respiro palavras
na busca do sentido.


um mínimo cantanárquico para o poeta destoante do coro dos contentes

3 comentários:

Beatriz disse...

Um poemáximo ateia fogo na mesmice contente
E é o Dan, sempre, real realeza poética.
Exuberância libertária.
adoro

Luiz Alberto Machado disse...

Maravilha tudo por aqui, gostei. Parabens. Indicarei nas minhas páginas, aguarde.
Abração
www.luizalbertomachado.com.br

Cordel disse...

Danilo:
Parabéns!
Abs
Gustavo Dourado
www.gustavodourado.com.br