segunda-feira, 28 de maio de 2012

nada

e ver que tudo não passou
de um breve engano:
seu olhar enviesado
meu olhar faminto
ainda sinto
no ar a fogueira
das vaidades vãs:
um breve aceno,
encontro,
um canto anacrônico
um entregar-se mudo
uma tristeza crônica:
um breve hiato
num silêncio longo:
um espectro.

Um comentário:

Adriana Godoy disse...

Ai, dá uma dor do nada. De não ser e ter feito o que era pra ser.
De tudo resta o silênciolonge e a desesperança.
Bonito, Danilo. beijo