domingo, 3 de junho de 2012

todapalavra

toda palavraarde inda que cedoinda que tardenum mar depossibilidadestoda palavra cedesem grito ou alardeao amargo da línguaao risco do bordadotoda palavra é poucaquando o coração transbordae arrebenta diquesmas o silêncio brilhae quer a palavra à minguae o embate se dáentre o calar e o calordo colar dos fonemastoda palavra é fortee farta.não se furtaà festa.nem à frestados sentidos.toda palavra ardenum tombar desentidostoda palavra é prenheem gravidez de sentidosque querem gritaraos ventosa lucidez de estar viva. 

Um comentário:

Adriana Godoy disse...

Toda palavra quer gritar e sair pelo mundo, pela boca, pelo coração, pelos sentidos.
Danilo, bom te ler, bom receber suas palavras. beijo