terça-feira, 22 de maio de 2012

pelas bordas

borde em suas margens
o poema que cura:
transborda
em tua cara
o poema que escarra
e escorre pelos beiços:
o poema berra, borra
a borda, extrapola
o poema implora:
decifra-me
e te devoro

Um comentário:

Adriana Godoy disse...

Nossa! Maravilhoso, vigoroso, explosivo! Beijo