domingo, 24 de julho de 2011
acalanto
imagem: self-za/Flickr
Quando pousas
tuas mãos em meus cabelos
nessas carícias leves,
mesmo que breves,
nestes mansos afagos
eu me afogo
e adormeço
anoiteço e amanheço
em puro êxtase de poesia.
Quando tua boca sussurra
em meus ouvidos
segredos de todos os dias
eu me perco
no labirinto da noite
e entonteço
nos teus braços cálidos:
puro êxtase de poesia
é repousar no teu colo
meu solo
sagrado.
Toco-te
tocas-me
tocamo-nos
e a música que flui
dos nossos corpos
toca as estrelas
e abre o pórtico
do universo
que se esconde, tímido,
na lírica íris do teu olho
e na minha pele
em brasa.
Nossos corpos
nossas almas
salmos máximos
que fazem sonhar
as estrelas
e são moradas
de Deus.
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Um comentário:
Nossa, quem não gostaria de um acalanto como esse? Tão bonito esse poema, Danilo, cheio de paixão, de vida, de conforto. Privilegiada a musa que te inspirou! Beijo
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