domingo, 12 de julho de 2009

TAO & QUAL


foto: wrecks of old ships/ y.caradec/flickr

Tao
Towers.powers
Off the powder
Tu és pó
E no pós
Viverás.
Ass/im
A mim nada
Me seduz ou traduz
Alhures
Algures&arroubos
Dos semeadores
Nos campos de centeio
Cem teias não confundem
As aranhas
Que arranham a luz do instante
Crivado de dúvidas
Eivado de dívidas
Vidas divididas
Divas...
Vadias luzes se assemelham
A tortos caminhos
Ninhos difusos
A luz do abajur
Li lá
Em lalique
As iluminuras dos cristais
Que jorram luz
E esfacelam cores
Em bric-a-braques
De escândalos.
Sândalos vândalos
Esbanjam cheiros
Doces, nas lâminas cruidas
Nos gritos dos poetas
Que uivam para a lua
Cordeiros em pele
De lobos.
Adeus
A deus
Adieu mona mia
Quero beber
a babel dos sentidos
Quero o caos
Os cais
O Tao
Contra esta ordem unida
O jogar-se ao mar
cavando searas
Vamos buscar
Aquele viejo navio?

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