quarta-feira, 1 de junho de 2011

penumbra


imagem: Boltron/Flickr



anapenumbra vislumbrava
lumes
e cardumes de peixes vagalumes
tremeluzindo lilazes
no breu.
ana. anavegando estrelas vagas
vegas
e constelações centauricas
em viestradas lácteas
úberes mamas
de leite branco e bom
escorrendo pelos cantos
das bocas e das vozes
vezes cem vezes mil
milagres dos instintos
e dos presentimentos
cerebrais:
córtexes, hipotálamos,
hipocampos
e os cavalos marinhos
cavalgando sonhos
nos reinos de netuno.
ana.
anavegando circulos
viciosos
dados surrados
nas mãos do acaso.
ocaso da raça?
nada.apenas ana
circunauvegando nos lençóis
em noite de luz cheia:
corpãoesia pura.


3 comentários:

Adriana Godoy disse...

ana na cama, cardumes de amor e de milagres, como esse poema. Belísimo!!

Beijo

Adriana Godoy disse...

BelíSSimo!

Jan Góes disse...

doce penumbra poeta!