domingo, 27 de fevereiro de 2011
manifesto poético feijão com arroz
imagem: travelin librarian/flickr
cantemos odes à poesia!
cantemos loas
façamos luas e
luaus de poesia!
façamos da poesia a nossa arma
que nossa alma se derrame em poesia!
em poemas
líricos
tísicos
físicos
espirituais
calmos
bravos
loucos
amorais
antropofágicos
autofágicos
verborrágicos
demais
façamos poemas
românticos
quânticos
antigos
profícuos
prolixos
anti-
sociais!
poemas rápidos longos curtos
e haicais
mântricos
tântricos
sonetos
tercetos
ditirambos
e que tais
de um verso
de reversos
de anversos
antes, durante
de diversos
tons e sons
façamos a poesia
feijão com arroz
que nos alimente
que fomente
que aumente
que sustente
que fermente
a nossa fome
de sonhos
e sentimentos.
façamos poesia,
ontem, hoje,
antes, depois,
ora pois!
a poesia
feijão-com-arroz.
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2 comentários:
"A poesia quando chega,
não respeita nada:
nem pai, nem mãe"
(Ferreira Gullar)
A poesia feijão com arroz é a que me alimenta. Aquela tirada das pedras e dos olhos. Gostei muito do poema e me foi uma grata surpresa conhecer seu trabalho através do site da Nydia Bonetti.
Abraços!
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