domingo, 30 de janeiro de 2011
respirais de ventos
imagem: Glockenblume/Flickr
tudo que se move
me acrescenta
me apascenta o espírito
braços que se erguem
olhos que se esgueiram
vozes que se alevantam
os suspiros: as bocas
entreabertas
os murmúrios
os barulhos do mar
e do amar
os rios
e os risos
rosas no cio
o início das coisas
O som do nada
arranhando paredes
brancas e encardidas:
a vida me comove
e remove tédios
e ócios
montanhas e abismos:
lirismos
ermos ismos
e aquilos:
tudo que se move
me comove
até à raiz do cabelo
e aos nervos à flor
da´pele
no movimento do tempo
e respirais
de ventos e
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Um comentário:
Danilo, que bom voltar e te encontrar inteiro em sua poesia. Ainda bem que tem poetas como vc. Um beijo
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