sexta-feira, 18 de junho de 2010

porrada


imagem: giovanni spina/flickr


e só te querer,assim:
porto inseguro
de mim
onde desembarco
riscos, chuvas,
e rabiscos
onde me aventuro
ao tropeço
e à queda-
e me reinvento
a cada porrada.

5 comentários:

Anônimo disse...

Bonito poema.

Abraços.

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Parei e pensei, na "porrada" da vida que nos leva a caminhar mesmo assim e a lutar, se reinventar. E na "porrada" do outro, quando não nos entende.
Em ambos, amei! bjs

Adriana Godoy disse...

Reinventar-se é preciso, reviver nem sempre. E de porrada em porrada a gente vai aprendendo, ora se desfazendo ora se refazendo. Gostei, Danilo. Uma porrrada dessa vale a pena. Beijo.

Ígor Andrade disse...

Nos reinventamos com poemas assim...
Abraço!

Jeferson Cardoso disse...

Se reiventar é necessário.
Belo poema.
Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com