não aos conceitos
aos preceitos
não à coerência,
não a lógica
logicismos
silogismos
falsas trilhas
de místicas
leniências:
salve a in decência
a in constância
vivam os ilogismos
e as inconsistências:
afinal, o que nos move
senão as improbabilidades
e a beleza do implausível?
olho flores nas estantes
e livros murchos nos jardins
ou seriam lirios murchos
e mofos nas estantes?
estáticos, não:
Confutatis maledictis,
flammis acribus addictis:
voca me cum benedictis:
livra-nos dos malditos,
dos cânones
vacas sagradas= cagadas,
cegados vícios
queremos vigor e viço
só queremos resistir
contra os ócios e o tédio
de um mundo oco.
3 comentários:
Ai, Danilo
Como tenho tentado resistir ao ócio e ao tédio nesses dias de reclusão e limitação;Um longo período me espera e tenho medo do amanhã ser igual a hoje.
Esse poema veio a calhar. Muito. Beijo
Danilo, postei seu poema no facebook, aquele que vc deixou no comentário, porque o achei lindo demais, especial demais, maravilhoso. Mais uma vez agradeço o carinho e força e o seu talento como poeta.
Várias pessoas também ficaram encantadas com sua poesia. Parabéns.
dan...
dan são muitos.
dan diz: danem-se!
danados somos nós!
delirius demus.aos dia.bolos com a coméstica geral.
a literatura pura é perfumaria...
gostei e levarei comigo
feito bruce!
adelante!
Postar um comentário