quarta-feira, 23 de abril de 2008

EM FACE DO POEMA

EM FACE DO POEMA

O poema é errático
em sua busca de trilhas

O poema é herético
em seu derrubar de cânones

O poema é réptil
em seu rastejar na lama

O poema é erétil
ao festejar a libido

O poema é erótico
quando se joga na cama

O poema é elíptico
ao traçar sua trajetória
ao desenhar sua história.

Quando se entrega ao vício
do ofício
O poeta é manancial
é um cipoal de palavras
entre urbes, entre urzes.

Entre sombras e luzes
o poeta é barroco
e meio louco
é do tudo um pouco.

A poesia urge
e o poeta ruge.

Um comentário:

maria neusa disse...

psiuuuuuuuu..cadê vc? abraços saudosos