foto: Einsam im Morgennebel, Loneliness- Peter Heilmann/flickrPara não sofrer
Te deslembro
desmembro-me em dois
Um que te relega ao limbo
Outro que chora ausências
Em dezembros & zimbros
Sementes cheirando
A passadashoras.
Te deslembro
Nas primascores
Dos setembros
Planos
Plenos
Rosas se rompendo
Rubros gineceus.
teus lábios
Odres de vinho
De safra safira
De estirpes raras.
Ah! Nas estepes
Lóbulos solitários
Clamo e te deslembro
Para não morrer de tédio
Nestas savanas selvagens
Em que tua ausência
Arde como chamas...
Me chamas?
7 comentários:
ah, devia chamar. eu chamava!
amei isto: deslembrar. acho que devo usar...
vejo que hje é um dia de nostalgias. foste também ellenizado!
é pai? feliz dias todos em que fores ;)
beijo. (palavra de verificação: ultracto)
nina,
obrigado. sou pai. e sou feliz, todos os dias assim sendo. abraços atipoesiásticos!
é né..
amores que se desfazem são sempre inspiradores.
fui lá no musas ( não sei como cheguei), mas vc nem atualiza mais, vim cá..
boa demais a sua poesia, né?
malmal
Realmente, deslembrar é melhor do que esquecer, faz mais sentido nesse poema. Aliás, um belo e lírico poema que enternece pelo sentimento, pelo ritmo, pela escolha das palvras tão cuidadosa. Belo. Beijo.
bonito de doer :)
bonito demais, dan. deslembrar talvez seja mesmo uma boa alternativa... beijo.
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