domingo, 2 de agosto de 2009
verdevermelhos campos de morango para sempre
Verde- vermelhos campos de morango para sempre presentes em nossos corações, avermelhando vívidas memórias esverdeando verdejando verdes esperanças de um dia vivermos de novo as expectativas do novo. Morangos para sempre frutificando nas esquinas da vida nas abbey roads dos delírios matinais embevecidos e embebedados e embalados pelas orgias etílicas oníricas míticas... ah, noites impregnadas de memórias loucas varridas memórias doceazedas amaros campos da purificação onde se encontram nossas doces memórias de tempoeiras em que ainda ousávamos sonhar com aqueles verde-vermelhos campos de morango néctar e ambrosia dos deuses pagãos a adoçar a língua e marejar marulhos nos ouvidos, ah, a nossa vontade de mudar o mundo de mundar os mudos poucos parcos roucos ouvidos de mercadores para proclamar amar os sonhos para sonhar os dias para antever delírios antagônicos futuros anacrônicos e a vida afinal era aquilo alí? O que era viver afinal? Era mergulhar em sonhos abissais e endoidar cabeças ao som dos quatro cavaleiros para sempre pós-apocalíticos ou endoidar com as dores reprimidas pelos batalhões de sombras patrulhando os sonhos ou sonhar com líderes e ler Mao e ler Karl e ler Engels e ler Hesse e ler Castaneda e sonhar e sonhar e sonhar e.... e aí nem sei nem sei mais daqueles tempos... é uma barra relembrar passados revolver remover antigos sonhos, delíricas lembranças cadernos de viagem, mas... sonhos envelhecem? Nem sei... Sonhos são sonhos e perduram, encravados nas memórias... quem viveu, viu, quem não viveu, ainda viverá seus momentos que amanhã serão suas memórias, fluindo como águas sobre pontes tumultuadas, brilhando como os morangos nos campos verde-vermelhos dos sonhos de Lucy, no céu viajante em meio à naves de flowers-powers poeira de estrelas e constelações, fulgurantes como raios de estrelas que já foram, um dia cósmico, mas continuam ainda a luzir, numa insistência onírica.... Raios azuis, violetas, verde-vermelhos, como os campos de morango e os céus de gelatina, forever!
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4 comentários:
forever, Danilo... quem viveu, viu.
adorei a lisergia textual, o caleidoscópio de palavras.
beijos
wow. estamos dialogando! a mim poesia, a ti ellenizado! :)
beijo.
e que a vida seja doce, meu rei!
querido, veja só, eu que nao creio em coincidêcias, leio agora o teu comentário a dizer que gosta dos diálogos que ando a travar com os maschios. meti-me (oh!) ontem a escrever um texto por sobre uns teus. e saiba que é das mais ardis tarfeas, tendo em vista os N bons textos. e agora me vejo ainda mais louca, pois que descobri as tua pornografias...
bem, é só pra lhe avisar: é o próximo.. rsrsrs..
beijo :)
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