domingo, 13 de setembro de 2009
d'escárnios & maldizeres
foto: e e cummings bench - tony the misfit/flickr
meu poema é um ser vertebrado
Um corpo inteiro:
cabeça, tronco e membros:
Remendos e retalhos
Talhos em laivos vivos
remando em quantro-versos.
uivos de rememórias
incorpiraficadas
Açoitam a carne palida
Com látegos de couro vivo:
O verso lateja, pulsa,
o poema se retesa,
A cada golpe desferido
pelo avesso.
meu poema é corpo inteiro
De inteiro teor
e temores
Partidos
Paridos
Em meio a dores
E ardores
Emparedados
Em labaredas ríspidas.
meu poema sofre as penas
Todas as humanas dores
Nevralgias, lombalgias,
Ácidos & azias
E se derrama em bile,
Em vômito e urina:
meu poema é assim:,
Sangue e alma
Suor e saliva
Derrubando muros
De escárnios & maldizeres.
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6 comentários:
Así mismo es la vida, para vivir libres tenemos que ir
Derrubando muros
De escárnios & maldizeres
Un placer leerte.
Abraços
porra, companheiro! o seu poema é bom pra caralho! rsrsrs...
dá até vontade de sair recitando ele pelas ruas da fortaleza-bela. grafitando ben-dizeres benditos pelos muros.
um beijo :)
razón llevan elDorado y Lanina.
de saliva y sangre, de puta madre, de decir bien, y mal y qué.
sí, un placer y un grito que dan ganas!
abrazos.
Que poema, cara. Da melhor qualidade, do melhor sangue e suor. Tô encantada. Beijo.
Danilo,
Seu poema é visceral.
Belíssimo poema, grande poeta! Chorei!
Muita luz em sua vida sempre! Grande beijo! Espero sua visita em meu blog http://www.versosencinados.blogspot.com/
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