sábado, 6 de setembro de 2008
SEDA
Ny-lon - Flickr/vanMagenta
Entre as dobras do tempo
eu me dobro.
Entre suas fendas
me escondo.
Sob as ondas do tempo
soçobro
qual partícula de areia
intangível
que se dilui no turqueza
das águas.
Ah! As águas do mundo
me embalam
e me embolo, qual feto
aturdido
aos primeiros frêmitos
da luz.
...
Ah! Mundo, mundo, mundo,
como são várias
suas leituras
e possibilidades!
Onde me dobro,
onde mergulho,
onde me encolho,
Onde me escolho,
Onde me acolho?
Onde guardar
meus fardos
meus fados
meus dardos
E meus casulos
que antecedem a seda
mais fina,
e a renda
mais perfeita?
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Um comentário:
Amo teus poemas!
São de uma beleza difícil de comentar, porém muito fáceis de sentir.
beijos
Aguardo uma visita sua
simone
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