lanço-me ao cais do efêmero
e como concha me calcifico
no mínimo transitório
transito entre o provisório
e não me quantifico
nem dias, nem anos,
a memória são planos
subrepostos
na dualidade,pressinto
os longinquos nirvanas[
e as estâncias zen
sigo assim, di/lapidando pedras
do caminho
para rasgar estradas
ou detonando estradas
para florirem as pedras
do meio do caminho
as pedras são pedras.simples
como o ar que se respira
a vida é dádiva
rumo ao incerto,
caminho, voando
no dorso dos poetas
que fizeram sua casa
sobre improbabilidades
2 comentários:
Olá, vim conhecer seu blog e gostei muito, diga-se de passagem... :)
E te convido para conhecer meu espaço, caso queira dar uma olhada, seguir..;
http://www.bolgdoano.blogspot.com/
Você dilapida as pedras, eu as como.
Bonito demais, Danilo.
Beijo
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